Saio sem destino

E lá se vai todo ferido 
cheio de cicatrizes 
coração que se esbarra em um beco 

Ao lado de uma pesada corrente 
não fará mais sentido permanecer ali
dentro daquele corpo cheio de inquietações 

Para onde a proprietária o levará?
Ouço gritos de desespero
talvez o deixe perto de um cemitério 

Mãos tocam aquele coração
vestido destilando tristezas ao vento 
alma dilacerada de uma menina

Ali a vida segue
destino incerto 
a certeza de viver intensamente

Joyce Domingues & Murillo Kollek
31/01/2017
Área de anexos

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