A sala

Sentado deixo o mar molhar meus pés
Ao meu lado uma cadeira vazia
Meros segredos abstratos das opiniões
Meus semelhantes apoiam o dia a dia.

Enquanto isso
Furei ao encontro marcado
As mentiras pedem passagem
Vou deixando o leite ferver.

Ao longe um navio leva saudade
São lembranças em nevoeiro
O café espera companhia
Procuro algumas verdades.

A balança da justiça está quebrada
Abasteço meu corpo de defeitos
Algumas coisas na lei estão erradas
Por onde anda meus conceitos?

João Arruda, Murillo Kollek e Eliezer Nunes Pires

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