Só por hoje


Eii 
Alguém ai capaz de me dizer porque acordei tão esquisito
O corpo ainda parece estar na cama
A mente longe parece que acordei de um coma.
Comecei esquecer o que não se pode esconder,
Eu entendi estava aflito,
Sabia que alguém me ama?
Sou ladrão? Sou Monge?
Tem uma situação
Que fica sem soma,
Faz empalidecer,
Fez saudade ao infinito,
Quero fugir da lama,
Quero abrir minha falange,
Quero um ser que não se doma,
Voar por onde dizer,
Sair do conflito,
Cuidar da Dama,
Entender o que aflige,
Quebrar toda e qualquer redoma

Ei!
Alguém!?
Quero não querer,
O que é viver?
Eu vivi ou só existi?
Porque corro e não saio do lugar?
Ninguém!?
Sou um jovem nômade?
Uma bela dama?
Porque acordei e não tenho um corpo?
Será que de tudo que pensei ser,
Não sou ninguém?

Ei!
Alguém!?
Fragmentos de memórias se diluem
Algo estranho carrega minha alma
Meu corpo atravessou a parede
Sombras rastejam pelos tetos
Vultos se beijam pelos cantos
Fui traído? Estou vivo ou morto?
Perdi o encanto
Meus passos são lentos
Em busca do caminho certo no
Labirinto
Não sei se acordo
Ou continuo nesse pesadelo
Sinto
Que não é o fim
Apenas o começo
Despertar
Acordar
E enxergar um horizonte
Para sentir e voar
Nas asas e beber
Na fonte.

Pedro Reis, Leon de Aguiar, Murillo Kollek, Manuella Costa e Olavi Salles


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