A arte de viver
Ao pisar no palco
cortinas se abrem ao novo tempo
novo momento
nova era.
A personagem distribui sorrisos
a platéia parecem ser geladas
não observam as lágrimas
os pés descalços nos caminhos de pedras.
Caminhos incertos
Fazem do sorriso um olhar sombrio
O medo tomou conta
Fecha se o primeiro ato
Na volta traz no olhar fantasmas do passado
O medo de ser julgado
Um grito
Um arrepio
O ser humano atrás de suas máscaras
negam um abraço acalorado
raridade encontrar afetos
o privilégio sendo trocado pela falsidade.
Fecha-se as cortinas
lá fora os aplausos
aqui dentro dores invisíveis.
Pedro Reis & Murillo Kollek
20/05/2021
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