Perseguindo os ecos do riso


Perseguindo os ecos do riso,

Em meio ao caos e desalento,

Busco a alegria que um dia existiu,

Em lembranças guardadas no tempo.


Num devaneio profundo,

Afago minha memória adormecida,

Revelando tempos passados,

Onde a felicidade era bem-vinda.


Na infância, inocente e pura,

Os risos ecoavam sem fim,

Eram gargalhadas desmedidas,

Repletas de alegria até o fim.


Corria pelas ruas sem destino,

Brincadeiras sem preocupação,

Em busca dos simples prazeres,

Que inundavam meu coração.


A cada pulo no asfalto quente,

Crianças felizes a dançar,

O mundo parecia tão perfeito,

Nenhum problema para enfrentar.


Perseguindo os ecos do riso,

Volto ao passado, sem hesitar,

Para lembrar daquela criança,

Que não temia o mundo enfrentar.


Hoje, em meio às tempestades,

Que obscurecem o horizonte,

A memória dos risos me guia,

Dando forças para que eu conte.


Conte aos ventos a minha história,

De tempos mais felizes e sorridentes,

Traduzindo em palavras alegres,

O desejo de dias mais contentes.


Perseguindo sempre os ecos do riso,

Sigo em busca de alegria sem fim,

Pois sei que, em momentos obscuros,

É nas lembranças que encontro meu bem-estar enfim.


Murillo Kollek

14/07/2023

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