Desço a estrada vermelha


Desço a estrada vermelha
poeira nos olhos
pedras
buracos
obstáculos
meu anjo sorri
sobe a ladeira sem despedir
anseio seu corpo
abraços
beijos
troca de olhares
carícias
afagos
entendo seus sinais
em seus abraços
torno-me adolescente
com seus beijos
meus sentidos arrebatados
em silêncio
nossos corpos comunicam-se.

Murillo Kollek








Postar um comentário

0 Comentários